Flauta Transversal
Hoje em dia a maioria das flautas transversais são de metal, pertencem aos instrumentos de sopro-madeira e até há bem pouco tempo eram construídas neste material.
A flauta transversal, um tubo cilíndrico de metal aberto numa das extremidades, é composta por três peças independentes que o executante tem de montar de cada vez que vai tocar. Esta divisão facilita o transporte do instrumento, mas, o que é mais importante, permite afiná-lo consoante se introduz mais ou menos a cabeça na parte superior do corpo. As três seções são compostas pela cabeça, que acolhe a embocadura, o corpo, onde se encontra o complexo sistema de chaves, e o pé. Cada uma delas é montada uma na outra através das braçadeiras de encaixe metálico. A cabeça mede aproximadamente 22 cm de comprimento e possui um diâmetro que oscila entre os 17 e os 19 mm. A embocadura apresenta um orifício lateral rodeado por uma chapa metálica na qual repousa o lábio inferior do executante. O corpo ou parte central é a de maior tamanho, cerca de 35,5 cm. Por ultimo, o pé tem um comprimento de 13 cm e é rematado por um aro final.
Este instrumento não possui nenhuma palheta, mas o som é produzido através do bisel, colocado sob o lábio inferior do interprete. O bordo mais afastado do bisel corta a corrente de ar, na flauta moderna, uma chapa ajuda a dirigi-la corretamente e deste modo, é produzida a vibração da coluna interior e, por conseguinte, o som.
Tem um som agradável e suave e oferece uma grande quantidade de matrizes sonoros consoante se toque no registo grave (mais quente) ou agudo (mais penetrante).